Pé-De-Meia: o que é, como funciona e quem pode receber
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Se você não conseguiu entrar em uma universidade pública e não tem condições de arcar com as mensalidades de uma particular. Ou ainda, tem que trabalhar e estudar ao mesmo tempo, uma boa solução pode ser o financiamento estudantil.
                                      Muitas são as opções e as formas de financiamento que existem à disposição dos futuros estudantes universitários. Tudo para que o sonho da graduação não seja deixado para depois. Inclusive, são diversas instituições no Brasil que oferecem esse benefício. Cada uma, no entanto, com suas regras tanto de prazos, quanto de taxas e exigências de documentos.
Financiamento estudantil é uma espécie de empréstimo. Ele é oferecido pela instituição onde o aluno vai estudar, um banco privado ou o até pelo governo. Eles emprestam todo ou parte do dinheiro necessário para o pagamento das mensalidades do curso.
As mensalidades que forem pagas tornam-se uma dívida para o estudante, que normalmente é quitada após a formatura, ou em alguma data pré-estabelecida.
Em contrapartida, as taxas de juros e os prazos de pagamento do financiamento estudantil também são menores que os cobrados por empréstimos comuns em bancos.
O FIES, ou Fundo de Financiamento Estudantil, é um financiamento oferecido pelo governo federal através do Ministério da Educação (MEC). Foi criado em 2001 e é voltado para estudantes de baixa renda.
É um financiamento válido para cursos presenciais feitos em instituições privadas.
Além disso, hoje ele é dividido em dois tipos: o FIES e o P-FIES:
Em ambas as opções, o estudante precisa ter feito qualquer uma prova do Enem. Além disso, precisa de uma nota mínima de 450 pontos na média geral e não pode ter tirado zero na redação.
Para fazer a inscrição, é necessário acessar o site do FIES e fazer o cadastro.
Leia também: Diferença entre Fies e Prouni
Esse é um programa de financiamento estudantil da Universidade Cruzeiro do Sul. A oferta é que o estudante pague 50% do valor das mensalidades durante o curso e os outros 50% podem ser pagos depois da formatura. O pagamento é sem juros, apenas com reajustes anuais.
Vale tanto para alunos que estão ingressando na universidade, quanto para os que vão fazer segunda graduação ou pediram transferência.
Para solicitar esse tipo de financiamento não é preciso ter feito o Enem, mas é necessário ter uma renda máxima familiar mensal de até cinco salários mínimos. Além disso, é necessário um fiador que tenha renda de dois salários mínimos.
As inscrições são feitas pelo site da universidade.
O financiamento estudantil PraValer também é da Universidade Cruzeiro do Sul. Da mesma forma que o financiamento anterior, ele não cobra juros do estudante. A diferença é que o aluno divide em 12 meses o valor das mensalidades de um semestre.
Pode financiar tanto cursos de graduação, assim como pós e MBA, presenciais ou à distância.
Cada semestre que o estudante precisar fazer esse tipo de parcelamento, deve ser solicitado à universidade.
Assim como o Creducsul, não é necessário ter feito a prova do Enem, mas precisa também de um fiador. As regras e a simulação desse financiamento podem ser conferidos no site da instituição.
O PEP, ou Parcelamento Estudantil Privado é oferecido por faculdades do grupo Kroton, como a Anhanguera, Unopar e Pitágoras.
Esse tipo de financiamento estudantil oferece ao estudante a oportunidade de parcelar até 70% do curso, sem juros, apenas corrigidos pelo IPCA. Assim como os anteriores, não precisa ter feito o Enem para solicitar. O estudante também não precisa ter conta em banco.
É válido para cursos de graduação presenciais, exceto o curso de Medicina. Além disso, os cursos de Medicina Veterinária e Odontologia variam de acordo com a instituição escolhida.
O pagamento do saldo devedor começa a ser efetuado após a formatura do aluno.
O financiamento estudantil é uma alternativa valiosa para quem sonha com o diploma, mas enfrenta dificuldades financeiras para ingressar ou permanecer na universidade. Com tantas opções disponíveis é essencial analisar as condições, taxas e prazos de cada programa antes de escolher o mais adequado ao seu perfil. Planejamento e responsabilidade são fundamentais para aproveitar o benefício sem comprometer o futuro. Afinal, investir na educação é um passo importante para abrir portas, conquistar oportunidades e transformar sua realidade profissional.
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